PETRÓLEO E SEUS DANOS
Esta é uma pesquisa sobre a poluição causada pelo petróleo e seus derivados e quais os posicionamentos da sociedade para amenizar essa poluição.
O petróleo é uma das principais fontes de energia utilizada pelo homem. Os hidrocarbonetos que são elementos derivados desse produto causam a poluição de diversos ecossistemas, entre eles o marinho. Este tipo de poluição caracteriza-se pela ação introdutória de substâncias nocivas neste ecossistema, ocasionando efeitos deletérios ao bioma atingido. Um acidente envolvendo derrame de petróleo no mar altera as características físicas, químicas e biológicas da área e pode se espalhar por uma grande distância, causando danos que vão muito além dos efeitos visuais.
O petróleo pode ser liberado no ambiente como resultado de uma série de eventos, tais como acidentes com navios-petroleiros, acidentes nas plataformas de petróleo e lançamento de água utilizada para lavagem de tanques onde o petróleo é armazenado. Ao ser derramado no meio ambiente, o petróleo desencadeia uma série de prejuízos para o ecossistema, causando alterações químicas e físicas no ambiente, além, é claro, de prejudicar a vida existente naquele local.
Ao cair no ambiente marinho, por exemplo, o petróleo impede a passagem de luz. Isso afeta de maneira imediata o fitoplâncton, organismos fotossintetizantes e que, portanto, necessitam de luminosidade. Com a redução do fitoplâncton, o zooplâncton, que se alimenta desses organismos, acaba tendo sua reserva de alimento reduzida. Desse modo, o petróleo afeta de maneira negativa toda a cadeia alimentar.
Não somente o ambiente aquático é atingido pelo petróleo, as áreas de manguezais também podem sofrer com essa poluição. Nesses ecossistemas, o óleo impregna no sistema radicular das plantas que ali vivem, impedindo, desse modo, a absorção de nutrientes e oxigênio. Além disso, como a região é amplamente utilizada para a reprodução de algumas espécies, essas podem também ser afetadas. Esse é o caso de uma grande variedade de espécies de caranguejos.
Os animais aquáticos, tais como peixes e tartarugas, podem também morrer em consequência do derramamento de petróleo. Eles podem intoxicar-se com o petróleo, morrer por asfixia ou até mesmo ficarem presos no óleo. As intoxicações são responsáveis por comprometer, por exemplo, o sistema nervoso e o sistema excretor desses animais.
Não podemos esquecer as aves marinhas, as quais retiram seu alimento desses ambientes. Quando cobertas de óleo, essas aves simplesmente não conseguem voar ou nadar. Além disso, a presença de óleo em seus corpos pode desencadear um desequilíbrio térmico, matando esses animais de frio ou calor a depender do clima da região.
A poluição do ambiente por petróleo prejudica também o homem, já que o turismo pode diminuir, além de a atividade pesqueira também ser afetada. Desse modo, a poluição por petróleo causa prejuízos diretos à população dessas regiões.
Apesar de todo esse impacto ambiental que o ser humano traz para a Terra, há ações que podem ser feitas e que vem ganhando força graças ao movimento de ONG’s e ativistas pró meio ambiente:
- Economize água;
- Evite o consumo exagerado de energia;
- Separe os lixos orgânicos e recicláveis;
- Diminua o uso de automóveis;
- Consuma apenas o necessário e evite compras compulsivas;
- Utilize produtos ecológicos e biodegradáveis;
- Não jogue lixos nas ruas;
- Não jogue fora objetos e roupas que não usa mais. Opte por fazer doações.
Ademais, o Brasil possui planos previsto em leis, como o PNC — Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo — estabelece a estrutura organizacional de resposta do governo ao acidente, atribuindo responsabilidades a diversos órgãos, estabelecendo uma metodologia de resposta, dando uma estrutura e organização financeiras e permitindo que os Estados sejam chamados ao grupo para participar das decisões ou acompanhá-las. Infelizmente, ainda há muito o que por em prática para que os danos ambientais, principalmente os causados por petróleo, sejam diminuídos.
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