PETRÓLEO — uma pesquisa sobre a importância do petróleo para a humanidade e os principais conflitos no Brasil e no Mundo por causa deste bem
PETRÓLEO
Esta é uma pesquisa sobre a importância do petróleo para a humanidade
e os principais conflitos no Brasil e no Mundo por causa deste bem.
A palavra petróleo vem do latim petra (pedra) e oleum (óleo), com o sentido literal de um “óleo que nasce da pedra”. Na verdade, o petróleo se origina da combinação entre moléculas de carbono e hidrogênio. Essa combinação ocorre pela decomposição de seres que compõem o plâncton –protozoários e celenterados, entre outros –, causada pela pouca oxigenação e pela ação de bactérias. Os seres decompostos durante milhões de anos no fundo de lagos e mares, pressionados pelo movimento da crosta terrestre deram origem a essa substância oleosa, de tons variados entre negro e castanho e cheiro característico que chamamos de petróleo.
Sua utilidade é conhecida há centenas de anos. Acredita-se que os egípcios teriam feito uso do petróleo para embalsamar os mortos e na construção de pirâmides. Mas foi apenas no século XVIII que o petróleo começou a ser utilizado comercialmente. No início, ele foi útil na iluminação, na forma de querosene utilizado nas lâmpadas que permitiam à população, tanto das cidades como do campo, dormir mais tarde, podendo ainda exercer funções que antes não podiam ser realizadas após o anoitecer, como ler e escrever, por exemplo.
Com a invenção dos motores movidos a gasolina e diesel, o petróleo começou a adquirir mais importância e a busca por ele se tornou maior. As primeiras operações de perfuração do solo em busca do petróleo, algo ainda bastante ousado para a época, teriam acontecido nos Estados Unidos, por volta de 1850. O homem que deu início à perfuração de poços de petróleo foi Edwin L. Drake, que, por sua ousadia, ficou conhecido como “Drake, o louco”. Paralelamente, a Europa também iniciava sua produção, que teve de enfrentar uma competição bastante acirrada com outras matérias-primas consideradas mais nobres, como o carvão, a linhita, turfa e alcatrão.
Hoje o petróleo é uma das matérias-primas mais importantes da civilização moderna. É utilizado como fonte de energia e seus derivados são transformados em plástico, borracha sintética, tintas, corantes, adesivos, solventes, detergentes, explosivos, produtos farmacêuticos e de cosmética, entre outras muitas aplicações.
Assim, o petróleo se tornou indispensável no cotidiano humano. Países como Estados Unidos e Japão enfrentariam grandes dificuldades caso houvesse algum problema no fornecimento de petróleo, dada sua dependência em relação a esta matéria-prima, que já se sabe vai se esgotar um dia. Por isso, não é difícil entender por que a posse das áreas de extração de petróleo é tão cobiçada por diversas nações.
Não é sem razão. O petróleo é responsável por 35% da geração de energia que move a economia e atende à população do planeta. Por isso, conflitos como a Guerra do Iraque e as recentes crises políticas e humanitárias na Venezuela e no Brasil, grandes produtores mundiais, têm o petróleo como principal causa.
Apesar de toda importância econômica e dependência da sociedade humana desse recurso mineral, o fato é que o mesmo não é renovável, ou seja, pode se esgotar em algumas décadas, caso o consumo não seja restringido. Além do que, trata-se de um recurso poluente, que, no propósito de preservar o planeta Terra, precisa ser substituído. Nesse sentido, as políticas de reciclagem de materiais têm contribuído para a redução do uso dessa matéria-prima na fabricação de plásticos, borracha e outros produtos. Numa outra linha, os países buscam acelerar o desenvolvimento e implementação de tecnologias para o aproveitamento de fontes de energia sustentáveis e renováveis, como a energia solar, e eólica.
O Brasil é um dos países que investem pesado na substituição de sua matriz energética, buscando ser cada vez menos dependente do petróleo. Apesar disso, o país é autossuficiente em petróleo, graças à Petrobrás, uma das mais poderosas empresas de petróleo do mundo, seja pelas reservas brasileiras, seja pelo domínio de tecnologia de extração.
Mesmo assim, ainda não aparece entre as dez maiores reservas do mundo, com apenas 1% das reservas globais (dados de 2016). A Venezuela lidera nesse quesito, com 17,5% da produção mundial, seguida pela Arábia Saudita (15,7%), Canadá (10,2%), Iran (9.3%), Iraque (8,8%), e Rússia (6,1%).
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